sábado, 22 de agosto de 2009

EMPREGO SEM EXPERIÊNCIA, É POSSIVEL?

Sem experiência? Conseguir o primeiro emprego, ou um novo emprego em uma área em que você nunca trabalhou, pode ser muito difícil em um mercado que valoriza cada vez mais a experiência anterior.
A maioria das empresas seleciona preferencialmente candidatos que possam demonstrar experiência nas atividades que irão desenvolver, e é exatamente isto que dificulta a vida de quem está tentando o primeiro emprego ou mudar de área. Parece injusto, do ponto de vista de quem não têm experiência, mas muitos empregadores têm medo de contratar alguém que, mesmo qualificado, pode nunca ter estado em um emprego formal, com chefe, metas e horários, ou nunca executou a tarefa que irá desempenhar, e assim abrem mão do potencial de revelar um novo talento, em prol do conforto de reduzir os períodos de adaptação e necessidade de treinamento.
E sempre é difícil obter experiência quando ninguém está disposto a contratá-lo sem ela. Mas existem caminhos alternativos, que idealmente você deve começar a trilhar bem antes de precisar fazer uso deles. Vejamos alguns dos mais comuns:
Trabalho voluntário: as ONGs e organizações sem fins lucrativos da sua região em geral precisam de vários tipos de ajuda, e podem lhe dar experiência exatamente no seu campo – e além do benefício para a sociedade, o trabalho social fica muito bem no currículo. Identifique ONGs que possam estar precisando de apoio técnico na área em que você quer ter experiência, e procure-as para uma conversa! Em geral não dá de fazer isto de forma remunerada, mas o horário é flexível, gera bons contatos e… já mencionei que fica muito bem no seu currículo?
Certificação: cada profissão tem seus próprios métodos, exames e entidades certificadoras, e em muitos casos elas suprem bastante do que o empregador desconfiado espera saber antes de chamar você para uma entrevista. Certificação não substitui experiência nem comprova competência, mas pode fazer a diferença entre você e todos os colegas sem experiência que estão concorrendo à mesma vaga. Mas pode dar trabalho para obter, e pode ter custo.
Freelance ou trabalho autônomo: este é um caso em que pode valer a pena aceitar realizar como freela atividades que você normalmente não faria – assim você enriquece o seu portfolio e pode mencionar a experiência no currículo. Atividades de duração maior podem ser mais interessantes do que as curtas. Nem todas as áreas de atividade podem se beneficiar deste método, mas se você trabalha com informática, design gráfico, publicidade, profissões liberais e várias outras, vale a pena verificar. Dá de obter alguma remuneração assim (menos do que você está procurando, com certeza, ou você não estaria fazendo isso para obter experiência), e também forma contatos e referência.
Estágio, programas de trainee e aprendizado: alguns são remunerados, outros não. Alguns são oportunidades reais de obter experiência e aprendizado, outros são formas de a empresa obter mão de obra barata para trabalho desqualificado. Faça sua escolha pensando a longo prazo – um período em uma empresa que seja referência em seu mercado pode fazer maravilhas pelo seu currículo, mesmo que você se sinta explorado. E decida desde o princípio se você está no estágio para aprender, para ganhar a bolsa, ou para tentar ser contratado pela própria empresa – e se comporte adequadamente.
Oportunidades sazonais: chances sazonais, como as contratações de empregados (mesmo vendedores e atendentes) temporários no Natal ou em períodos turísticos, e empregos voltados a pessoas sem experiência, como várias categorias de operador de telemarketing, entre outras, podem fazer a diferença em um futuro processo seletivo. Muitos empregadores têm medo de contratar alguém que nunca esteve em um emprego formal, com chefe, metas e horários, e este tipo de trabalho pode ser suficiente para acalmar esta preocupação.
Seja notado: faça seu nome aparecer: envie artigos para revistas científicas do seu campo de atuação, contribua com sites, colabore ativamente em listas de discussão, dê aulas em cursos comunitários, seja voluntário, envolva-se em grupos de trabalho e de interesse em sua região, vá em eventos, inscreva-se como palestrante ou voluntário, mande pautas para o jornal local… O networking genuíno em geral vale a pena, e mesmo que seu potencial empregador possa não encontrar você desta forma, você poderá mostrar a ele este seu histórico.
Pode parecer frustrante se o que você busca é uma alternativa imediata, mas a não ser que você tenha a alternativa de ser um empreendedor, a forma usual de enriquecer um currículo é bem aos poucos, não em grandes saltos.

ANSIEDADE - FUJA DELA OU USE A SEU FAVOR

Você já parou para pensar se é ou não uma pessoa ansiosa?

Antes de responder, verifique se você sabe o que “ser ansioso” significa. Ao contrário do que muitos acreditam, a ansiedade não se manifesta apenas quando você só pensa na festa do final do mês ou quando você está louca de vontade de ver seu namorado e não pode porque ele ainda não chegou de viagem. Muito menos quando você tem aquele frio na barriga antes de uma prova difícil.
Ansiedade é muito mais que tudo isso. Apesar de não ser considerada uma doença, ela é caracterizada por sintomas. “Psiquicamente é sentida como medo, expectativa, insegurança, preocupação persistente e sempre está relacionada a algum acontecimento futuro que pode ser pouco ou muito ameaçador, dependendo do modo de ver da pessoa”, explica a psiquiatra Dalka Castanheira Gattaz.
Já no estado físico, revela-se por um mal-estar difuso, inquietação, tremores, sudorese, boca seca e aperto no peito, que é a angústia. É importante ressaltar que o ansioso de carteirinha não precisa ter todos os sintomas, às vezes ele possui só um ou outro e em intensidades variáveis.
Mas calma! Você sabia que a ansiedade não tem a finalidade de nos derrubar? Isso mesmo, ela pode até ser vista por uma perspectiva positiva. Para a psiquiatra Dalka, a ansiedade não é um mal em si mesmo porque nos prepara para o enfrentamento de ameaças e perigos.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A TODOS OS PAPAIS MEUS VOTOS DE UM DIA MUITO FELIZ E ABENÇOADO


OBSTÁCULOS DA VIDA


O Obstáculo mais Difícil da Vida
Um grande sábio possuía três filhos jovens, inteligentes e consagrados à sabedoria.
Em certa manhã, eles altercavam a propósito do obstáculo mais difícil no grande caminho da vida.
No auge da discussão, prevendo talvez conseqüências desagradáveis, o genitor benevolente chamou-os a si e confiou-lhes curiosa tarefa.
Iriam os três ao palácio do príncipe governante, conduzindo algumas dádivas que muito lhes honraria o espírito de cordialidade e gentileza.
O primeiro seria o portador de rico vaso de argila preciosa.
O segundo levaria uma corça rara.
O terceiro transportaria um bolo primoroso da família.
O trio recebeu a missão com entusiástica promessa de serviço para a pequena viagem de três milhas; no entanto, no meio do caminho, começaram a discutir.
O depositário do vaso não concordou com a maneira pela qual o irmão puxava a corça delicada, e o responsável pelo animal dava instruções ao carregador do bolo, a fim de que não tropeçasse, perdendo o manjar; este último aconselhava o portador do vaso valioso, para que não caísse.
O pequeno séqüito seguia, estrada afora, dificilmente, porquanto cada viajante permanecia atento as obrigações que diziam respeito aos outros, através de observações acaloradas e incessantes. Em dado momento, o irmão que conduzia o animalzinho, olvida a própria tarefa, a fim de consertar a posição da peça de argila nos braços do companheiro, e o vaso, premido pelas inquietações de ambos, escorrega, de súbito, para espatifar-se no cascalho.
Com o choque, o distraído orientador da corça perde o governo do animal, que foge espantado.
O carregador do bolo avança para sustar-lhe a fuga, e o bolo se perde totalmente no chão.
Desapontados e irritadiços, os três rapazes voltam a presença do pai, apresentando cada qual a sua queixa de derrota.
O sábio, porém, sorriu e explicou-lhes:
-- Aproveitem o ensinamento da estrada. Se cada um de vocês estivesse vigilante na própria tarefa, não colheriam as sombras do fracasso. O mais intrincado problema do mundo, meus filhos, é o de cada homem cuidar dos próprios negócios, sem intrometer-se nas atividades alheias.
Enquanto cogitamos de responsabilidades que competem aos outros, as nossas viverão esquecidas.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

DEMISSÃO - PREPARE-SE PARA DAR A VOLTA

A crise mundial anda batendo à porta de muitas empresas, e mesmo quem está em um excelente momento de uma sólida carreira começa a se preocupar com a possibilidade de a empresa fechar, ser adquirida, fundir-se, ou praticar algum tipo de downsizing ou readequação aos novos tempos.
Muitas destas situações ficam completamente além do poder de influência de qualquer empregado – dificilmente dá de evitar perder o emprego quando a empresa (ou a filial do seu país, ou seu escritório local, etc.) fecha as portas. Mas na maioria das outras, algum gestor acaba tendo de fazer a terrível escolha: quem vai para a rua primeiro?
E o melhor: a maioria delas também coloca você em posição de vantagem caso venha a ser demitido e precise procurar outra ocupação. E se você pensa que isso não é grande consolo na situação corrente (a Organização Internacional do Trabalho prevê 50 milhões de novos desempregados no final deste ano…), pense no quanto é pior a situação de quem vai concorrer na mesma fila contra essas pessoas que têm algum diferencial a seu favor.
E o melhor ainda: elas ainda o tornam um profissional mais completo e adaptado às demandas do seu mercado. Portanto, há pouco a perder em adotá-las, e potencialmente muito a ganhar.

"Prepare-se para ser demitido hoje, e você não será”
A demissão pode ser uma preocupação constante de quem trabalha sob regimes jurídicos tradicionais (usualmente, empregado pela CLT), mas para todos os efeitos práticos (embora aí sob outras denominações e categorias jurídicas), aflige qualquer relação não-estável de trabalho, incluindo contratados sob regime de pessoa jurídica e até mesmo os servidores públicos comissionados. Mesmo os empreendedores estão sujeitos a ter subitamente negada a continuidade do seu negócio.
A frase “Prepare-se para ser demitido hoje, e você não será” é do Max Gehringer, e embora ela seja um pouco exagerada em sua promessa, encerra em si muito valor, já que preparar-se direito para ser demitido aumenta a sua empregabilidade, e assim aumenta a chance de o seu empregador atual permanecer interessado em você.

Você busca se preparar para estar demitido? Devia, pois tudo pode mudar de repente, e a forma como você vai prosseguir não dependerá de mais ninguém. Mesmo o funcionário mais exemplar da empresa pode se deparar com situações em que uma falência, fusão, aquisição ou fechamento de filial levem ao desaparecimento do seu emprego atual.
E o alvo aqui não é estar apto a não depender em nada do seu emprego atual. Estamos falando de medidas relativas, que reduzam o choque após uma eventual demissão, e facilitem a busca de uma nova colocação.

Demissão: como estar preparado
Seguindo os passos abaixo, você aumenta sua empregabilidade e a também a tranqüilidade pessoal e familiar. Mas o mais interessante é que você também pode aumentar o seu rendimento e capacidade de assumir riscos no trabalho, resistir a conflitos éticos e ao assédio moral, e desenvolver várias outras características que podem ajudar seu atual empregador a manter-se interessado em você.
Tudo isso demanda tempo, esforço e economia, mas são investimentos em você mesmo, e na sua família. E o que é melhor: são inalienáveis, pois ninguém pode tirar de você o seu desenvolvimento pessoal, uma vez alcançado. Dificilmente alguém consegue fazer tudo, a não ser que seja um super-homem ou não faça mais nada na vida (o que também não é desejável), mas você pode escolher e priorizar de acordo com suas aptidões e disponibilidades.
Vamos aos passos, começando pelo essencial:

Tenha uma reserva financeira: Para este tipo de situação, investimentos de baixa liquidez (como terrenos, por exemplo) não ajudam muito. O ideal é ter condições de ter imediatamente disponíveis, ou facilmente conversíveis, recursos em dinheiro equivalentes a 3 meses do seu salário líquido, para ter segurança de que as contas continuarão sendo pagas normalmente no primeiro mês, e que um eventual aperto de cintos posterior possa ser feita com razoável grau de controle. Se você tem investimentos sem liquidez, pense em futuramente converter uma parte deles para uma alternativa como a descrita acima, mesmo que renda bem menos. Se você não tem nenhuma poupança, essa pode ser uma razão a mais para começar o fundo de reserva, e dessa vez a sério.

Capriche na postura: tanto como líder, como na posição de integrante da equipe, lembre-se de que existem comportamentos que ajudam você a ser levado mais a sério. Mantenha a palavra, cumpra o que anuncia, saiba o limite entre a vida profissional e pessoal, não dê desculpas esfarrapadas, mantenha a postura. Desenvolva a sua influência, sem recorrer à autoridade, e saiba como não ser vítima da política do seu escritório.

Mantenha atualizado seu currículo: E não é pelo motivo que você pensou: sair distribuindo currículos imediatamente no dia seguinte ao da demissão nem é algo que você deveria fazer. A razão de manter atualizado o seu currículo é que assim você fica sempre consciente sobre quais são seus diferenciais e o quanto você é um profissional atualizado. Tenho visto recentemente vários casos de profissionais que subitamente precisaram procurar emprego, e só aí percebiam que não faziam nenhum curso há 12 anos, não eram especializados em nada, não tinham experiências profissionais dignas de menção. Começar a manter atualizado o currículo pode evitar esta surpresa na hora errada, pois estimula a encontrar o que mencionar.

Enriqueça permanentemente o seu currículo: continuando a dica acima, você precisa ter o que dizer no seu currículo. No trabalho, procure se envolver em projetos e atividades que mereçam ser mencionados. Na sua comunidade, participe do centro comunitário, de alguma ONG ou de iniciativas que possam tirar proveito das suas aptidões, e nas quais você possa desempenhar algum papel que faça a diferença (como bônus, assim você também pode aumentar seu networking, além do óbvio benefício de contribuir com a sua comunidade). Academicamente, faça cursos de extensão, aprenda algo que o mercado valoriza (como um idioma, informática, estatística, técnicas de vendas, resolução de conflitos, matemática financeira, ou o que for) ou dê um jeito de obter uma graduação ou pós-graduação – hoje dá para fazer isso até via Internet. Em paralelo, participe ativamente de grupos ou comunidades relacionados à sua profissão, busque contribuir com revistas ou sites da área, faça seu nome aparecer. Em suma: use os mesmos truques que quem está iniciando na carreira pode usar para dar um brilho no currículo.

Fortaleça vínculos e expanda seu círculo de contatos: o chamado networking funciona bem, mas só para quem se dedica a ele também quando não está precisando, e para quem não o usa como se fosse outro nome para falsidade e interesse. Manter contato é fácil e pode ser até bastante espontâneo, envolvendo lembrar do aniversário dos amigos e mandar mensagens pessoais (nada de cartões enlatados do Orkut!), um telefonema ocasional, um e-mail a cada 3 ou 4 meses, e uma agenda de contatos bem organizada. Fazer cursos e participar ativamente da sua comunidade local e profissional são maneiras de expandir seu círculo de contatos, mas não pense que simplesmente obter uma lista com os telefones e e-mails de todos eles ao final da reunião já conta a seu favor – isso seria o equivalente a voltar do supermercado com um envelope de sementes, que só servirão para alguma coisa se você cultivá-las. Assim, você não vai se ver na situação chata de se ver sem ter a quem recorrer para obter indicações e dicas na hora em que precisar procurar trabalho, e nem vai fazer aquelas ligações que ninguém gosta de receber, de pessoas que não nos procuram há 20 anos, e só surgem quando têm um problema.

Acompanhe ativamente o seu mercado de trabalho: acompanhar passivamente, lendo as notícias e mantendo-se informado, é positivo, mas não é suficiente. O ideal é acompanhar ativamente, buscando fortalecer contatos com pessoas da mesma profissão que atuem em outras empresas (do mesmo ramo ou não), parceiros, fornecedores, consultores. Se possível, seja voluntário de alguma organização de ensino ou aprendizado da sua profissão, escreva artigos para as publicações da área ou da imprensa local, participe de eventos e vá às reuniões do seu conselho ou associação profissional. Um sábio conselho, que ouvi há tempo e acredito, é que a melhor forma de obter um bom emprego é ter amigos bem empregados.

A crise chegou: abrace os momentos difíceis: resiliência é o nome dado à característica dos profissionais que mantêm seu desempenho e capacidade de operar, mesmo nos momentos de crise. Um traço que eles têm em comum é que não vão para o canto e ficam reclamando que isso é injusto, é errado, não devia ser assim, etc. Eles encaram a mudança e buscam adequar seu papel (e suas habilidades e pontos fortes) a ela. Se sua empresa estiver passando por um momento muito complicado, e especialmente se a responsabilidade por isso não for sua, sua filial subitamente tiver que receber a carga de trabalho de outra que fechou, ou subitamente diversos recursos deixarem de estar disponíveis, e a carga de trabalho de todo mundo aumentar, não seja um dos que vão para o canto resmungar – reveja seu papel e abrace a novidade, já que ela é um fato real. E, independentemente de sua posição no organograma, busque oportunidades de liderar nos momentos difíceis.

Envolva-se em atividades comunitárias na sua empresa: Se sua empresa tiver CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes), brigada voluntária de incêndio, clube do livro ou outras atividades não-remuneradas e voluntárias, procure participar, e se possível integrar a diretoria – especialmente se não houver fricção política contra a administração da empresa. Se você fizer bem-feito e com foco na sua carreira, isso faz o seu nome aparecer localmente, abre caminhos e oportunidades, e ainda pode ser um item a mais no seu currículo.

Tenha uma fonte de renda adicional na família: Existem muitas possibilidades: aluguel de um imóvel, prestação de serviços, o salário de outro familiar, revenda de produtos, dividendos e tantos outros. Nenhum é fácil de obter, mas são fatores importantes de segurança profissional, e podem ser o pára-quedas necessário na hora do aperto. Na hora de escolher seus investimentos, considere este fator quando for definir seu mix.

Produza, mas também fique atento às suas atitudes no trabalho: na hora fatídica em que seu superior for chamado a reduzir em 25% a sua força de trabalho, ele não vai considerar apenas a produção de cada um, ou o quanto é importante a tarefa que cada um desempenha. Se ele for bom nisso, ele vai parar para pensar na qualidade da interação do grupo após a saída dos demais, e aí são as atitudes e a forma de se relacionar com os colegas que contam. Não é necessário se destacar como um líder, mas você deve evitar ser apagado ou detestado.

Invista em uma carreira paralela: e, se possível, autônoma. Existem muitos cursos e práticas que você pode buscar para aprender a atuar profissionalmente e de forma independente da empresa que lhe emprega. Mas, faça o que fizer, não permita que a empresa o veja como um potencial concorrente, nem misture os dois mundos – o da sua “carreira solo” e o da empresa -, senão o feitiço pode acabar se voltando contra o feiticeiro, e a sua busca por segurança em uma eventual demissão pode acabar se transformando na causa dela.

Cuidado com o medo: o medo da demissão às vezes leva o profissional a tomar as decisões erradas. Cautela sempre é bom, mas você precisa saber calcular riscos e assumir responsabilidades. Quem lidera precisa fazer muitas escolhas, mas quem atua em equipe também faz as suas. Esquivar-se delas, fugir à responsabilidade e buscar apenas as alternativas isentas de risco torna você um integrante preferencial na lista dos que serão descartados em qualquer corte, pois sua ausência fará pouca diferença ou falta. É melhor correr um pouco mais de riscos, bem calculados, e assim poder ser visto como peça-chave.






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